Educomunicação - uma introdução

A Educomunicação se desenvolve sob a tríade comunicação, educação e participação e visa formar o chamado senso crítico frente à mídia. Os objetivos dessa abordagem diferenciada é, primeiro instituir novas formas de ensino-aprendizagem através de canais interativos de comunicação, tendo a experimentação e a pesquisa como instrumento cotidiano, para superar o paradigma instrucionista. Também estimula competências a produção de conhecimentos através da escrita, oralidade, comunicação e crítica da realidade.

Nossa principal intencionalidade é contribuir para a mudança das práticas curriculares – trabalhando com novas mídias na escola, pesquisa e participação. Nossas ações são:Web-método, Radiação, Impressão, Oratória e o Cinemação. Primeiro sensibilizamos os professores para uma proposta de transformação da maneira como as escolas trabalham o ensino com a nova metodologia da Educomunicação. Depois, promovemos conhecimento das linguagens das mídias impressas e eletrônicas, através da realização de produtos midiáticos. Finalmente criamos canais de comunicação e participação na escola e socializamos as ações com criação de núcleos de Educomunicação nas escolas.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Fotos do Curso de Cinemação no Colégio Dantas Junior 03























Fotos do curso de Cinemação, realizado no Colégio Estadual Dantas Junior (Largo do Tanque, Salvador), nos dias 13 e 14 de agosto de 2009. Ao mesmo tempo que os estudantes e professores aprendiam sobre a metodologia educomunicativa, eles também roteirizavam e filmavam dentro de uma perspectiva prático-pedagógica.

Fotos do Curso de Cinenação no Colegio Dantas Junior 02












Durante a formação, o coordenador estadual de educomunicação, Marcílio Rocha Ramos, fez uma palestra sobre a metodologia educomunicativa, mostrando como se produzir uam aula mais dinâmica que atraia o educando.
Fernando Barbosa ensinou sobre técnicas de cinema e vídeo, ao mesmo tempo que os estudantes do Dantas Jr. filmavam com telefone celular.

Fotos do Curso de Cinenação no Colegio Dantas Junior 01












Curso de Cinenação, no Colégio Estadual Dantas Junior. Dias 13 e 14 de agosto de 2009.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Agenda da Coordenação - Agosto 2009

  • 13/08 - 14/08 Curso Áudiovisual [Colégio Estadual Dantas Jr]
  • 13/08 - Palestra de Educomunicação e Educação Ambiental - com professores e alunos [Colégio Estadual Helena Selestino]
  • 17/08 - Curso Áudiovisual [Colégio Estadual Oliveira Brito]

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Projetos Educomunicativos

PROJETO RÁDIO-LITERÁRIO
COLÉGIO POLIVALENTE DE ITAJUÍPE – DIREC 7
ELABORAÇÃO:
Cláudia Pereira Santos Castro;
Arlete Alves Moreira Fontes;
Silmara Santos Oliveira.



APRESENTAÇÃO

O Projeto Rádio-Literária foi elaborado a partir da identificação de elementos presentes na unidade escolar possíveis de serem utilizados, a exemplo da instalação de uma estação de rádio, equipada com todas as condições de uso em excelente qualidade.

A necessidade de ampliar o uso desse equipamento, que até então apenas veicula música nos momentos de intervalo, propicia a orientação dos alunos na adaptação de textos literários para outras formas de arte como novela, contos, crônica, cordel, além de aumentar seu potencial criativo, favorecendo o aprendizado e o gosto pela leitura, já que terão bastante contato e envolvimento com os gêneros escolhidos pelos mesmos para adaptação em novelas.

RESUMO

O Projeto Rádio-Literária é um trabalho que acontecerá no âmbito do Colégio Polivalente de Itajuípe – Bahia e prevê a realização da produção de três novelas de rádio a partir da adaptação de textos literários para essa finalidade.
O público alvo envolvido – três turmas do turno matutino – é participante do Ensino Fundamental e Médio.
Para essa realização, serão desenvolvimento estudos em classe e também extra-classe, desde a escolha de textos, resumos e adaptações, adequação oral, treinos orais, desenhos em cartazes das cenas das novelas e, finalmente, apresentação na rádio da escola.
O recurso a serem utilizados previstos são, em sua maior parte, comuns de uso na unidade escolar, outros demandarão o valor expresso na parte de recursos e os resultados dessa atividade deverão conter a compreensão dos textos, capacidade de adequação para novela de rádio bem como, o prazer e a satisfação de estar em contato com a literatura nacional.


JUSTIFICATIVA

A existência de um equipamento de rádio difusão de porte médio na unidade escolar sem uso adequado a sua capacidade fez nascer o projeto rádio-literária, com vistas a proporcionar ao aluno a oportunidade de desenvolver uma atividade integradora de comunicação social, destacando seu potencial e sua competência.
Essa forma de utilização da rádio escolar deverá promover a elevação da auto-estima dos participantes, além do envolvimento da comunidade escolar no âmbito de sua funcionalidade e horários escolhidos.
Nesse caso, após a utilização desse espaço de comunicação, entende-se que a comunidade escolar desperte para uma utilização mais ampla do que, simplesmente, ouvir música sem um planejamento que atenda a um significado específico.
Origina-se dessa situação uma deseducação musical, pois que, a qualidade das músicas veiculadas não faz crescer nem desenvolver a criatividade do aluno, não tira proveito da música e da história para contar o passado do país, a exemplo do Golpe Militar de 1964 cuja trilha musical que se seguiu foi proibida e tem Chico Buarque de Holanda, para citar apenas um, grande fonte de informação e beleza, como também não atenta para as variações artísticas que a escola deve oferecer.
É uma oportunidade para se modificar o conceito de utilidade do meio de comunicação disponível na escola, que além dessas formas educacionais já mencionadas, apontam para uma possível profissionalização.
Para tanto, o projeto Rádio-Literária intenta desenvolver o gosto pela leitura em consoante prática da oralidade, escrita e interpretação, além de outras habilidades cognitivas, arregimentando conhecimento e uso de tecnologias, e propiciando ao aluno um desenvolvimento integrado.
Com vistas ao atendimento dos interesses acima, as turmas trabalhadas serão inicialmente uma turma por professor, no caso, três e estarão distribuídas entre as séries do ensino fundamental e médio.

Intenta-se, portanto, subsidiar o ensino de Língua Portuguesa utilizando e privilegiando recursos disponíveis na escola. Sendo assim, o projeto liga estudos de textos literários à função informativa, cultural e emotiva envolvendo a escola por inteiro, no turno matutino, pois a rádio funcionará para toda a unidade escolar nesse período.
A realidade legal e social na qual acontecerà o projeto apresenta os aspectos descritos a seguir: o Colégio Polivalente de Itajuípe, localizado numa área privilegiada, num bairro periférico urbano, com dois lagos à sua frente e cercado pela Mata Atlântica, do município de Itajuípe. Conta com 45 professores, 91% deles com curso superior completo, alguns com especialização e mestrado, atende a uma clientela de alunos do ensino fundamental e médio. Portanto, uma escola de grande porte, com autonomia administrativa, e pedagógica, obedecendo às normas do Conselho Estadual de Educação – CEE.
Pertencente a Rede Estadual de ensino, vinculado a SEEB e a Direc 07, funciona três turnos, possui 13 (treze) salas de aulas conforme limite estabelecido pela portaria de matrícula.
O colégio atende a uma clientela oriunda na maioria de bairros periféricos: José de Anchieta, Santo Antônio, Santa Edivirgens, Alto da Liberdade, Santa Rita de Cássia, além disso, no turno matutino estão alunos que provêm dos distritos de Serqueiro Grande, Bandeira da Alameda e União Queimada, dependendo de transportes escolares gratuito para comparecer as aulas. Os demais são do centro da cidade.
Os alunos que compõem a unidade escolar são provenientes de famílias pobres, sendo grande parte desses assalariados, trabalhando como funcionários públicos ou na fábrica Cambuci, com renda de um salário mínimo, outros estão no mercado informal ou são trabalhadores domésticos, e no turno noturno muitos dos alunos e alunas têm como ocupação as funções descritas acima, babás entre outras.
Os pais dos alunos em sua grande maioria não têm escolaridade o que dificulta o auxílio nas tarefas extra-classe.

OBJETIVO GERAL

Desenvolver o interesse e o prazer pela atividade de leitura e da escrita, nos alunos do Ensino Fundamental e Médio da Escola Polivalente de Itajuípe, Bahia, ampliando o processo comunicativo através da novela de rádio.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Adaptação de texto literário para anovela de rádio;
Propiciar a interação entre e leitores e autores através da recriação na elaboração de textos e idéias;
Desenvolver habilidades e competências no campo da comunicação, como a oralidade, autonomia no improviso, pois a apresentação é ao vivo;
Promover a escola através da novidade e suspense dos capítulos da novela.

METODOLOGIA

As atividades acontecerão, no primeiro momento, em sala de aula para aquiescência das turmas selecionadas, nesse ambiente, os alunos escolherão textos entre os diversos gêneros, além de serem iniciadas as primeiras leituras e divisão de equipes para agilidade nas tarefas.
A metodologia prevê ainda visitação a uma emissora de rádio para conhecerem a forma de trabalho dos profissionais da área.
Essa tarefa será feita num mesmo dia em quantidades pequenas de alunos no recinto de trabalho, poderá ser visitada emissora de rádio na cidade de Itabuna que tem muita experiência na profissionalização desse vínculo de comunicação.
Os alunos terão tempo adequado para pesquisa, leitura, análise e reflexão de diversos gêneros e autores da Literatura brasileira para adaptação de falas;
Realização de atividades da narrativa e seus discursos, com ênfase no discurso direto para a sala de aula: alguns mais antigos outros mais modernos. A possibilidade de melhor adaptação visual, nesse caso, seja através de desenhos em substituição à fotografia.
Ainda como atividade correlata, assistir a filmes das obras escolhidas para percepção em substituição à fotografia.

BENEFICIÁRIOS:
Como beneficiários estão incluídos por ordem de participação os alunos das classes selecionadas, pois farão atividades referentes aos temas abordados para um melhor desempenho cognitivo. Ao tempo em que a comunidade escolar estará participando da audição do programa apresentado, fotonovela, nos horários especificados pelos atores envolvidos no processo.

ALUNOS:
3ª série do Ensino Fundamental (matutino)
1ª série do Ensino Médio (matutino)
8ª série do Ensino Fundamental (matutino)

MECANISMOS DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO:
Orientação nas leituras e produção de textos em sala de aula;
Apresentação das leituras através da oralidade;
Apresentação-resumo dos capítulos lidos;
Adaptação para o texto foto-novela;
Solicitação dos grupos e escolha dos melhores trabalhos para apresentação na rádio;
Avaliação escrita.

RESULTADOS ESPERADOS:
Como resultado dessa proposta espera-se que o ensino da Língua esteja consoante as diretrizes do Ministério da Educação cuja função social é pré-requisito básico para que o indivíduo ingresse no mundo letrado e possa construir seu processo de cidadania, participando e atuando na sociedade.
A expectativa de resultados está circunscrita ao campo do prazer e da autoconfiança em que o aluno possa desenvolver nas atividades propostas mediante vários aspectos da aprendizagem, através da leitura na arte de ler e recriar o texto literário.
Além disso, que envolva os ouvintes a ponto de surgirem novas idéias de atividades utilizando a rádio escola instalada para o crescimento da comunidade específica da Escola Polivalente de Itajuípe, que todos possam estar atentos a programação com boa disposição para ouvir seus colegas e aprender o conteúdo das obras literárias.
Inicialmente, o projeto atenderá a três turmas do turno matutino. No ano seguinte, 2009, há possibilidade de ampliação para outras disciplinas e turmas.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Convite:

O artigo a abaixo veio da revista "Viração" (http://www.revistaviracao.org.br/). Esta revista é feita por jovens para jovens, como um exemplo claro de educomunicação e mídia radical. Fica aqui como convite para conhecer mais o projeto deles!

Educomunicação e Mediação Tecnológica. Desafio ou Solução?

Educomunicação

Educomunicação e Mediação Tecnológica. Desafio ou Solução?

Douglas Lima, Virajovem São Paulo (5/1/2006)

Muito mais do que um simples conceito que integre no mesmo campo de intervenção comunicação, educação e ação, a educomunicação agrega princípios que anteriormente não eram reconhecidos com a relevância que têm hoje.

No cenário internacional, podemos considerar que a influência dos meios de comunicação no dia a dia das pessoas, é algo que não mais se considere supérfluo, ou seja, promoção de igualdade bem como resgate dos preceitos de convívio social, podem ser trabalhados num contexto pedagógico, sem ser algo cansativo, de forma que possibilite um grande acesso a informação e um alto nível de pluralidade.

Hoje é fato que um dos métodos mais fáceis de buscar novos conteúdos de informação, bem como conhecer coisas que antes seriam impossíveis de se conhecer em tão pouco tempo, é o fenômeno da Internet.

Não devemos levar em conta as pendências que a Internet provoca num primeiro momento com a educação complementar, ou básica, já que para todos os efeitos, a grande contribuição que a educomunicação traz, como ferramenta de intervenção social nesse caso, é justamente desenvolver o conceito "Media Education", que muito anterior á educomunicação em si, já promovia práticas de intervenção.

Se levado em conta o fato de que a defendida "Leitura Crítica" dos Meios de Comunicação, era uma constante nem sempre levada a sério, talvez pelo fato de apresentar um grande risco para a convencional comunicação social privada, já que o espectador se torna também produtor de conteúdo.

Essa interessante alternativa já é encontrada facilmente em vários lugares e com diversas formas e linguagens. Por exemplo, este site que você navega agora, é um ótimo exemplo de educomunicação na prática, pois ao mesmo tempo em que ele insere um fundamento pedagógico-educativo, volve a forma tradicional de absorção de informação para um campo ainda mais amplo, o campo da produção paralela a educação, já que são duas vertentes convergentes.

Consideremos o fato de que a Wikipédia integra público-leitor com público-escritor, além dos milhões de internautas que acessam o conteúdo por segundo no mundo todo. Esses internautas, além de serem o que chamamos de "público receptor", tem a possibilidade de interagirem com provocações que dão sequência as discussões que alimentam as páginas principais de conteúdo. Essas provocações são bastante valiosas, uma vez que num domínio público, quanto maior a quantidade de pessoas e idéias em debate, maior e mais conciso é o resultado dessas discussões.

Analisando por um outro prisma, e mudando um pouco de ares editoriais, para produções radiofônicas, o projeto Educom.Rádio, no Núcleo de Comunicação e Educação da Universidade de São Paulo - Brasil, é um dos projetos que concentra integralmente as bases da educomunicação, com liberdade de interação e condução do processo comunicacional, em todos os aspectos e momentos de produção e capacitação, já que por ser moldado para públicos-alvo específicos, possibilita uma descentralização dos conteúdos, e um aprofundamento na realidade sociocultural do indivíduo. Da mesma forma, um outro mercado que tende a buscar novos horizontes em pouquíssimo tempo, é o da produção de vídeo.

Com a chegada da "TV DIGITAL" no sistema das telecomunicações do Brasil, a Anatel - Agência Nacional das Telecomunicações pretende entre outras coisas, entrar finalmente nos eixos da constituição federal, que institui três formas de comunicação, Privada, Pública e Estatal. Essa discussão já não é de hoje, e vem se estendendo há muito pelo fato de que os grandes projetos de concepção comunicativa e de intervenção, vêm brigando com unhas e dentes pelo direito à liberdade de expressão coletiva.

Nos últimos anos, a perseguição de todo o sistema de governo sobre as rádios comunitárias, por exemplo, estão sendo palco para ilustrar as dificuldades que seriam encontradas, caso essas mesmas associações resolvessem produzir conteúdo televisivo, e distribuir pelos ares em forma de ondas curtas. Em poucas palavras, essa dificuldade é a mesma tanto no rádio quanto na televisão.

O grande jogo de interesse político, volta e meia, torna as discussões muito mais lentas do que deveriam ser. Hoje, enquanto a proposta de inserção do padrão de rádio digital fica na gaveta do governo, a discussão rola solta nos bastidores da capital federal. A grande dúvida que circunda as decisões oficiais é principalmente com relação ao tipo de sinal a ser adotado, O padrão Americano possibilita o envio de sinal que é recebido e decodificado por TVs que já possuam a tecnologia, ou que tenham acoplado um decodificador específico; O padrão Europeu, que além de ser recebido por TVs pode ser recebido em celulares ou TVs móveis, como as de LCD (Cristal Líquido) para automóveis, porém com baixa qualidade; Ou o padrão Oriental, que suporta transmissão de alta qualidade para todo tido de recepção. Celulares, portáteis, TVs, e até o futurístico formato de aparelho receptor de rádio digital também possibilitará a reprodução.

Essas e outras novas tecnologias vêm contribuindo para um maior desenvolvimento da educação com uma visão mais aprofundada da cultura em todos os aspectos. Hoje, a "Cybercultura" ganhou espaços inovadores e arrojados, que contam com apoio de associações que bancam os altos gastos dessa produção.

É possível encontrar museus, casas de cultura, bibliotecas e outras associações, que com a preocupação de não deixar que os seus arquivos literários por exemplo, não morram, fazendo a conversão desses materiais para formatos chamados "e-books".

Geralmente esses arquivos digitalizados, recebem antes do nome, a letra "E", que deriva de "Eletronic", como E-Book, E-mail e etc… A grande vantagem de se converter materiais para formatos digitais é a quantidade de conteúdo que pode ser mais facilmente armazenado, ocupando pouco espaço e facilitando o acesso e utilização desses conteúdos.

Um desses exemplos é a digitalização do acervo videográfico da TV Cultura. A primeira tv pública do Brasil, possui um dos maiores acervos históricos em vídeo do país.

Dentro desses exemplos, é possível extrair idéias de aproveitamento desses acervos digitais, já que agora eles estão tão acessíveis a um público que pode acessar os mesmos dentro de sua casa, ou num "cyber-café" em qualquer lugar do mundo.

Vale a pena se interar, e conhecer mais um pouco desse mundo eletrônico, e fazer de tudo para que ele possa colaborar cada vez mais com a educação.

fonte: : http://www.revistaviracao.org.br/artigo.php?id=80

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Projetos Educomunicativos -Implicações da rádio-escola para o processo ensino aprendizagem

AS IMPLICAÇÕES DA RÁDIO-ESCOLA PARA O PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM


EQUIPE DE ELABORAÇÃO


NEIDE DOS SANTOS BARBOSA
ELISÂNGELA CAMPOS DAMASCENOS
EVANYLMA S. DE LUNA BRITTO
SANDRA NOVAIS SANTOS


JUAZEIRO-BA
MARÇO/2008

1. APRESENTAÇÃO


O Colégio Estadual Pedro Raymundo Moreira Rego, pertencentes à Rede Estadual de Ensino Médio, apresenta o projeto Rádio-Escola, elaborado pela comunidade escolar, visando implantar e assegurar o funcionamento de uma rádio na escola que propicie o engajamento do corpo discente em atividades que mobilizem seus conhecimentos nas diversas áreas, e assim, auxiliar a garantia da missão da escola que é a de proporcionar o desenvolvimento integral do alunos nos aspectos cognitivos, físico e afetivo, garantindo um ensino de qualidade. Além disso, terá também como objetivo a integração escola – comunidade, logo que os programas produzidos pelos alunos terão caráter informativo e formativo para a comunidade local.



2. CARACTERIZAÇÃO DO CONTEXTO / ESCOLA


Em 03 de março de 1982, o secretário Doutor Kleber Pacheco cria uma Escola de 1º Grau situada nos bairros Alto da Aliança, e em 15 de julho de 1982 foi inaugurada a escola com o nome Escola de 1º Grau Professor Pedro Raimundo Rodrigues Rego, no governo de Antônio Magalhães e inaugurada pelo Secretário Doutor Kleber Pacheco, possuindo no referido ano seis salas de aula com o ensino de 1ª a 4ª série, e tendo como diretora a professora Balbina Medrado da Silva Freitas.
Em 1991, passou a oferecer também o ensino de 5ª a 8ª série, passando a ter como diretora a professora Maria do Carmo Palma Gaspar. Possuindo o ginásio apenas no turno vespertino, e posteriormente nos turnos noturno e matutino. Nessa época, a escola já possuía 11 salas de aula.
Em 1994, assumiu a direção, a Professora Maria Musa de Oliveira Macedo e, em fevereiro de 2002, a escola passou a se chamar Colégio Estadual Pedro Raimundo Moreira Rego, passando a oferecer também o Ensino Médio. A mesma possui um anexo localizado no distrito de Itamotinga, sendo ministrado apenas o Ensino Médio. Em março de 2007, assumiu a direção, a professora Neide dos Santos Barbosa, tendo como vice-diretoras Maria Conceição Lordeilo e Evanylma Santos de Lima Brito.
Atualmente temos as seguintes categorias de Ensino: Ensino Fundamental I e II, Educação de Jovens e Adultos II e III e Ensino Médio, atendendo uma totalidade de 1.200 alunos. A escola atende alunos entre a faixa etária de 6 anos até idosos na Educação de Jovens e Adultos, sendo que a grande maioria residem no próprio bairro da escola ou em localidades circunvizinhas e possuem em média baixa renda.
O bairro não possui espaços de lazer, por isso muitos alunos ficam ociosos após o horário de saída da escola, ou então vêm à escola em horário oposto para jogar bola, brincar, etc.



3. JUSTIFICATIVA


Analisando o cotidiano do Colégio Estadual Pedro Raymundo Moreira Rêgo, pertencente à Rede Estadual de Educação da Bahia, observa-se, um certo descaso por parte dos alunos no estudo dos temas tratados em sala de aula e ao mesmo tempo uma grande necessidade e interesse por parte dos mesmos do contato com as novas tecnologias e as diversas mídias de informações e comunicação.
Dessa forma, os gestores, o corpo docente e a comunidade escolar vêem a necessidade de desenvolver um projeto eficaz que garante uma permanência salutar do aluno em sala de aula, para que ele possa desenvolver as habilidades cognitivas e sociais, imprescindíveis à qualidade do processo ensino-aprendizagem.
Assim sendo, propõe-se a implementação de uma rádio-escola nesta instituição de ensino, para que o uso dessa ferramenta de comunicação venha contribuir com o interesse dos alunos nos temas desenvolvidos pela escola, tendo em vista a qualidade das práticas pedagógicas envolvidas e, conseqüentemente, o alvo maior que é uma aprendizagem significativa e prazerosa. A implantação desse projeto poderá proporcionar aos alunos não somente o desenvolvimento da leitura e da escrita, mas também a construção de competência relacionada ao desenvolvimento da linguagem, do raciocínio lógico, da comunicação e interação, da crítica fundamentada, da participação comunitária e do envolvimento com questões sociais, culturais, políticas e econômicas.
Para tanto, contaremos com a dedicação e o entusiasmo da comunidade escolar que acredite no princípio da comunicação como meio de assegurar a fluência verbal e propiciar informações, interação e conhecimento aos produtores/ouvintes.



4. RELEVÂNCIA PEDAGÓGICA


Ao pensar na contribuição pedagógica desse projeto para o processo educativo, podemos primeiramente considerar que não envolve somente conhecimento e habilidades cognitivas, como também propicia a formação dos alunos nos aspectos sociais e culturais. Quanto ao aspecto cognitivo, várias são as contribuições, entre elas consideramos: o desenvolvimento da linguagem oral e escrita, pôr meio do aperfeiçoamento da fala, que envolve a voz agradável, a boa entonação, a leitura correta e a boa dicção. Isso significa que os alunos poderão melhorar a forma como falam, bem como melhor organizar seus pensamentos e sua fala, tornando-a mais coerente organizada e objetiva. A linguagem escrita será aperfeiçoada através da escrita de textos próprios à linguagem do rádio, auxiliando assim na produção de textos com coerência e coesão, como também no crescimento do vocabulário escrito e oral dos alunos, na aplicação de regras de concordância e na ortografia. Dessa forma, a implantação da rádio-escola irá contribuir para a formação lingüística e comunicativa do discente, possibilitando ao mesmo, o desenvolvimento na aprendizagem das diversas disciplinas que compõem o currículo escolar. O fato de propormos no projeto notícias informativas que envolvam os conteúdos escolares colabora para a retenção e a compreensão dos mesmos, logo que, os discentes irão aplicar o conhecimento adquirido nas aulas em atividades diferenciadas, colaborando com o processo de ensino e aprendizagem. Além disso, a rádio-escola propiciará aos educandos um maior contato com as necessidades da sua escola, do seu bairro e com assuntos que envolvem a comunidade, tais como movimentos da associação do bairro, necessidades estruturais como o calçamento de ruas, reforma do asfalto da avenida principal do bairro, entre outros. O envolvimento em denunciar e também em mobilizar a comunidade propicia o desenvolvimento de um dos aspectos tão enfatizados atualmente na formação do indivíduo, que é a preparação para a cidadania. Inclusive enfatizado na LDB 9394/96.
E, ao termo como notícias, a divulgação de eventos que ocorrerão na escola, no bairro e na própria cidade; programa de músicas, momentos que envolvam o esporte e o lazer, festividades, a escola proporciona o contato com a cultura, seja ela mais específica ao seu cotidiano ou não. A intenção é possibilitar ao aluno a condição de analisar o seu modo de vida, os seus hábitos e costumes, bem como os valores. É dar a condição ao educando de ser consciente e crítico, e definir pôr conta própria as escolhas que vier a fazer no futuro. A implantação da rádio-escola será de grande importância para o processo educativo, como também colaborará com a formação integral do aluno e a integração escola-comunidade.

5. OBJETIVOS

Objetivos Gerais
- Integrar a comunidade escolar á comunidade local.
- Proporcionar aos alunos a possibilidade da construção de competência relacionada: a linguagem, a comunicação, ao raciocínio lógico e a crítica fundamentada.

Objetivos Específicos
- Envolver-se com os problemas locais e apresentar propostas de melhorias.
- Estabelecer parcerias com o curso de Comunicação Social, promovido pela UNEB.
- Promover uma reflexão sobre os efeitos na mídia.
- Melhorar o nível de informação / conhecimento
- Disseminar as inovações das diversas áreas do saber sistematizado, da cultura da arte, da política, do esporte e do lazer.
- Desenvolver a oralidade
- Elaborar o processo da escrita de acordo com a situação de formalidade / informalidade
- Elevar a auto-estima do aluno.



6. DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES

Vale frisar que a instituição escolar se reuniu neste ano, com o intuito de buscar alternativas para utilizar, de forma racional e criativa, a rádio-escola.Muitas ideais surgiram e decidimos, por meio de votação, as atividades e as ações que tornariam os objetivos do projeto viáveis, bem como a periodicidade da realização dos programas semanalmente – às sextas-feiras ou durante os sábados letivos).
Assim, para integrar a comunidade escolar à comunidade local, serão instaladas caixas de som em torno do colégio (nos portões), desse modo a comunidade ali circundante poderá ouvir informações, entrevistas e conhecimentos construídos pelo corpo discente e por parceiros do projeto, sendo tudo isso veiculado pela rádio-escola. Além disso, os moradores da circunvizinhança poderão opinar, levando sugestões de programação ou informação que gostariam de obter. Vale ressaltar que os alunos visitarão a comunidade para ouvir dela os reais problemas que a afligem. Com a posse dessas informações, os alunos, juntamente com os professores envolvidos, entrevistarão, durante as edições dos programas, os profissionais competentes para falarem sobre os problemas comunitários e as respectivas soluções.
É bom frisar que esta unidade buscará firmar um contrato com a UNEB / Juazeiro, através do Curso de Comunicação Social, servindo como estágio para os futuros profissionais, bem como teremos, no âmbito da escola, jovens universitários com conhecimento técnico, para realizarmos um bom trabalho.
Com o objetivo de promover uma reflexão sobre os efeitos da mídia na vida humana, serão elaboradas fichas de impacto, que serão, posteriormente, distribuídas, aleatoriamente, após a realização dos programas, à comunidade escolar e à comunidade local. Depois do relacionamento dessas fichas, um professor por sala, durante 1:00 h. formará grupos para a análise dos resultados (reproduziram as informações da mídia ou apresentaram senso crítico perante a mídia?)
Para aumentar o nível de informação / conhecimento dos alunos e disseminar as inovações das diversas áreas do saber sistematizado, da cultura, da política, da arte, do esporte e do lazer, todas as disciplinas indicarão trabalhos de pesquisa, que se tornarão notícias para veiculação na rádio-escola. A fim de desenvolver a oralidade discente, os alunos por série / turma se revezarão durante as programações radiofônicas seguindo o calendário de apresentação proposto, cujas atividades continuarão durante todo o ano letivo. Com vistas à elaboração do processo da escrita, o professor de Língua Portuguesa de cada série / turma envolvida discorrerá sobre as peculiaridades de cada texto produzido pela equipe que apresentará os programas radiofônicos, além de revisá-lo, cuidadosamente, para que o aluno sega a norma culta nas situações formais.
Espera-se que, com essas atividades, o aluno eleve a auto-estima melhore o comportamento na escola e fora dela, além de aumentar o rendimento em todas as disciplinas do currículo. Vale esclarecer que esses serão os critérios de participação no programa cão das próximas edições e do ano seguinte. Além disso, será organizada uma comissão na escola para realizar a coordenação geral do projeto e das atividades a serem desenvolvidas. Essa comissão será composta por representantes da equipe gestora, dos docentes dos discentes da escola e dos discentes da UNEB ( caso a parceria seja realmente firmada). Essa coordenação irá organizar as principais atividades a serem desenvolvidas pela rádio-escola, bem como a proposta de ação para os professores que irão colaborar com a sistematização das informações.



7. PROGRAMAÇÃO DA RÁDIO-ESCOLA


Sugestões
Músicas de aberturas a escolher, elaboração de slogan, título do programa;
Notícias diversas;
Inovações cientificam;
A música mais tocada nas duas semanas;
Destaques artísticos, poesia, paródia, literatura de cordel, repente, entre outros;
A entrevista do dia – causar suspense, expectativa pela espera;
A música como engajamento social – texto e música;
Momento vocacional – entrevista com profissionais, para despertar o interesse pelo trabalho;
Esporte – local, nacional;
Lazer – eventos culturais, festas locais e da circunvizinhança, agenda cultural;
Divulgação de eventos – festividades e eventos na escola e na comunidade;
Serviços de utilidade pública – avisos, achados e perdidos, anúncios;
Encerramento – música, slogan, mensagem final;



8 . DESCRIÇÃO DA METODOLOGIA A SER UTILIZADA

Vale ressaltar que, para integrar a comunidade escolar à comunidade local, ficará combinado que o vigilante da escola, previamente comunicado, irá instalar as caixas de som nos portões da escola.
Outra providência, para esse mesmo fim, será dividir as turmas em equipes e definir qual a responsável, para visitar os moradores circunvizinhos e, através de uma conversa espontânea, descobrir os problemas que mais afligem aqueles habitantes, destacando a estes que o Colégio Estadual Pedro Raimundo Moreira Rêgo convidará as pessoas competentes para uma entrevista, para que possam informar à população o que está sendo feito para minimizar os problemas levantados. Lembrando, também que a data e o horário da referida entrevista serão divulgado antecipadamente. Além disso, a comunidade local opinará sobre outras informações que gostariam de obter mediante a programação a rádio-escola alterando-a.
Assim, as disciplinas de Geografia e História trabalharão o espaço e como interfirir nele, bem como refletirão a história do bairro hoje, as ações dos seus protagonistas e o vislumbrar da história do futuro.
Salienta-se que a escola contará com o apoio técnico de Universitários do Curso de Comunicação Social (UNEB) que estarão orientando os alunos envolvidos no projeto antes e depois das edições radiofônicas.
É importante mensurar que, para promover uma reflexão sobre efeitos da mídia na vida humana, os alunos orientados pelos professores de Língua Portuguesa, elaborarão, em sala de aula, ficha de impacto, contendo perguntas objetivas sobre a preferência individual ou opinião própria dos ouvintes do programa.
Para aumentar o nível de informação / conhecimento dos alunos e disseminar as inovações das diversas áreas do saber sistematizado, da cultura, da política, da arte, do esporte e do lazer, os professores de Ciência da Natureza solicitarão material de pesquisa que verse sobre os avanços científico-tecnológicos e os impactos ao meio ambiente; os de matemática e suas tecnologias indicarão uma busca acerca de dados estatísticos nos âmbitos político-econômico e sócio-cultural; os de Ciências Humanas e suas Tecnologias pedirão uma pesquisa sobre os patrimônios Culturais nacionais e as transformações históricas, políticas e geográficas, podendo destacar, inclusive, o turismo baiano; os de Linguagens, Códigos e sua Tecnologias orientarão acerca de uma pesquisa sobre os artistas nacionais, as modalidades esportivas, a diversidade lingüística, assuntos da atualidade e a reforma Ortográfica da Língua Portuguesa que ocorrerá em 2008.
Vale salientar que todo o material pesquisado fará parte de um banco de dados. A cada semana serão analisado, retirados e/ou introduzidos conhecimentos e informações, para que as noticias sejam atuais e interessantes aos produtores / ouvintes.
É importante citar que todas as séries participarão da pesquisa em todas as áreas do saber para que o banco de dados seja enriquecido semanalmente para a escrita e a organização das notícias, previamente analisadas pelos professores de Língua Portuguesa, estando o grupo produtor presente no momento da correção, com vistas ao aperfeiçoamento desse processo. E como serão produzidos muitos textos, cada sala, orientado por um professor, escolherá as melhores redações, para a veiculação na programação da rádioescola.
Como forma de incentivar, cada vez mais, o processo da escrita terá um espaço, para a divulgação de talentos quanto à produção de poesias, paródias, propagandas utilitárias e criativas, além de literaturas de cordel. Quanto ao momento vocacional, este será muito importante, pois haverá um relato da experiência profissional de pessoas bem-sucedidas no mercado de trabalho, que contarão os passos trilhados por elas, para alcançarem o reconhecimento social.
A fim de desenvolver a oralidade discente, um professor por sala dividirá as turmas, de modo a formar grupos (5 a 7 alunos) para a apresentação dos programas. Graças a esse procedimento, pretende-se chegar ao final do ano com a total da participação dos alunos na apresentação dos programas por eles preparados.
Vale considerar que a leitura oral dos textos a serem veiculados será ouvida atentamente por uma Comissão composta por gestores, professores e universitários do curso de Comunicação Social ( UNEB), com vistas à garantia da ética e qualidade informacional, respeitando, acima de tudo o ouvinte.


9. IMPACTO SOCIAL

Como o projeto terá a parceria com a comunidade em que a escola está localizada, o principal impacto social se concentrará na própria comunidade do bairro, logo que a intenção é aproximar a comunidade e a escola, diminuindo alguns problemas enfrentados na formação das crianças e dos adolescentes, entre eles podemos considerar: a conservação e a manutenção do ambiente escolar, a diminuição da violência dentro e fora da escola, melhoria do processo educativo.
Além disso, o projeto propicia a inclusão de pessoas que desconhecem como essa mídia funciona e chega até nossas casas, sendo assim um instrumento de instrução e comunicação para toda a comunidade influindo no processo educacional dos alunos e dos seus pais. Também é inclusão quando propicia não somente o conhecimento, mas o acesso a comunidade se informar e se comunicar com outras pessoas da comunidade.



10. NECESSIDADES PARA A IMPLANTÇÃO DA RÁDIO-ESCOLA


Necessidades Técnicas: Com relação as necessidades técnicas e informações a respeito de como formatar / gravar os programas e a forma como devem ser passados ao público, essa escola solicitará a colaboração da UNEB/Juazeiro, através da colaboração dos alunos do Curso de Comunicação Social.


Necessidades de Aparelhagem: Algumas necessidades são imprescindíveis a nível de aquisição de material, tais como : Caixas de Som, Peças Fio Po2, Projetor de Som com DRIV, Gravador, Amplificador Hayonic, com gongo, CPU, microfone SM 58.


Necessidades na Prestação de Serviços: Será necessário a prestação de serviços para montar e deixar funcionando a aparelhagem para utilização dos alunos. Como também, um especialista na área de rádio para auxiliar a formatação/gravação dos programas.




12. CRONOGRAMA DE AÇÕES


Ainda não há estipulado o cronograma efetivo de ações do projeto, logo que para o mesmo ser implantado dependerá da instalação do equipamento necessários ao funcionamento da rádio, porém existe a perspectiva de sua realização ser iniciada ainda este ano, entre os meses de maio a dezembro do referido ano, sendo posteriormente desenvolvido nos anos seguintes.
O primeiro momento desse cronograma é a busca de parceria com outras instituições, a exemplo da UNEB e da Fundação Cultural do Estado da Bahia, que ocorrerá no mês de maio e junho.
O segundo momento desse cronograma é a organização e implantação da rádio-escola com todos os seus aparelhos e ajustes técnicos, devendo ocorrer em maio.
O terceiro momento, será a organização pedagógica da rádio-escola, para sua efetiva implementação, que deverá ocorrer a partir do mês de maio.



14. AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS

Os resultados serão avaliados mediante os aspectos qualitativos e quantitativos.
No que tange aos qualitativos, pretende-se verificar o aumento da presença do aluno em sala de aula,melhorar a sua auto-estima e o rendimento escolar, bem como a satisfação da família e da comunidade quanto à qualidade do ensino institucional.
Quanto aos quantitativos, é válido mensurar que todo o processo será avaliado levando em consideração a média aritmética (somam-se todas as notas obtidas nas diversas áreas e divide-se pelo número de notas), assim cada aluno receberá pontos de acordo com o conjunto de atividades realizadas. Esclarece-se, também que cada professor envolvido com o projeto deverá pontuar os grupos participantes de acordo com os critérios assim definidos:
Assiduidade e relacionamento com o grupo / os grupos;
Participação e compromisso na elaboração das atividades;
Pontualidade na apresentação dos programas;
Qualidade da informação veiculada;
Desenvoltura oral.









segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Cinemação - informações básicas

Cinemação - informações básicas

A Coordenação de Tecnologia e Novas Mídias - Educomunicação, por meio da Secretaria de Educação do Estado da Bahia, está implantando nas unidades da rede estadual de ensino as práticas educomunicativas através do cinema. Essas atividades estão sendo estimuladas a se articularem com o currículo e as tecnologias da informação e da comunicação, buscando desenvolver novas práticas educacionais com criatividade e aprendizagens colaborativas. Estas práticas têm como foco a construção da identidade, a participação política e comunitária, construções e partilhas de saberes, o empreendedorismo, a emancipação dos educandos e o empoderamento coletivo.

Este projeto está diretamente relacionado às iniciativas do governo em superar as deficiências da educação e promover uma reflexão e mudanças profundas no currículo. Mudanças apoiadas numa pedagogia crítica e com apoio a autonomia dos educandos.

Sendo assim, a Secretaria vai instituir o projeto cinemação - produção de audiovisual como atividade didática envolvendo todas as disciplinas. A linguagem cinematográfica como elemento estruturante da organização dos conteúdos, das relações entre indivíduo e a vida, reflexão, debates, exposição, pesquisa e participação, um instrumento de múltiplas leituras, socialização e ressignificação envolvendo a metodologia educomunicativa.

Os alunos de escolas de tempo integral da rede estadual de ensino produziram e editaram onze micrometragem filmados com máquinas de celular. Com essa experiência compomos o 1º DVD Cinemação – Uma idéia na cabeça, um celular na mão.

Cinema Brasileiro - Ainda muito aquem do Cinemação

Cinema Brasileiro: Ainda muito aquem do Cinemação

O início da história do cinema no Brasil praticamente coincide com o surgimento do próprio cinema. A primeira exibição no Brasil aconteceu em julho de 1896, no Rio de Janeiro, poucos meses após os Irmãos Lumière terem inventado o cinema. Em 19 de junho de 1898, teria sido filmado o primeiro filme brasileiro: Vista da baia da Guanabara, do italiano Alfonso Segreto, mostrando sua chegada no navio Brèsil.

As primeiras produções brasileiras, ainda no cinema mudo, foram adaptações de obras literárias principalmente os romances de José de Alencar e reconstituições de crimes. Os primeiros grandes cineastas brasileiros foram Humberto Mauro, autor de Ganga Bruta e Mario Peixoto, autor de Limite.

Na década de 40 surgiram as primeiras grandes companhias brasileiras de cinema: a Atlântida, famosa pelas chanchadas – gênero de filme popular, e a Vera Cruz, de onde saiu O Cangaceiro – primeiro filme brasileiro de sucesso internacional e vencedor da palma de ouro em Cannes. Ambas as companhias tentavam recriar a forma de produção hollywoodiana. As chanchadas marcaram o cinema brasileiro na década de 50, com os filmes de Oscarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte, Eliana e José Lewgoy.

Na década da 60, surge o Cinema Novo, influeciado pelo Neo-Realismo italiano e a Nouvelle Vaugue francesa. Liderado por Glauber Rocha, era uma estética realista, contestatória e engajada de se fazer cinema no Brasil de baixo orçamento. Com a ditadura militar, a censura e o AI-5, nos anos 70, esse novo movimento entra em refluxo. Nesta época, surge o Udigrudi ou Cinema Marginal. Paralelamente, é criada a Embrafilme, estatal que produzia e distribuia os filmes. Através da Embrafilme são produzidos algumas das maiores bilheteirias do Brasil, como Dona Flor e seus Dois Maridos de Bruno Barreto. Com a Embrafilme, também são criadas mecanismo de proteção ao cinema nacional, como a Lei do Curta.

Na década de 80, a crise econômica faz que o ritmo de produção caia. Com o governo Collor, é extinta a Embrafilme e todo aparato governamental de apoio à produção. Isso gerou um período de estagnação, que durou até 1995, com o lançamento de Carlota Joaquina – princesa do Brasil, de Carla Camurati. A partir daí veio o período da Retomada, com o cinema brasileiro ganhando fôlego e produzindo filmes de sucesso como O Quatrilho, Central do Brasil e Cidade de Deus.

O desafio brasileiro é contruiruma linguagem própria – como tanto quis o Glauber Rocha – e fugir da estética alienadora imposta ao terceiro mundo pelo império americano.
No contexto da Educação vemos o cinema na perspectiva do Cinemação: uma linguagem para a educação, a comunicação, a participação e o empoderamento coletivo.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Videoconferência mostra boas experiências de Educomunicação

EDUCAÇÃO - Evento reuniu educadores das 33 Diretorias Regionais de Educação do Estado no Instituto Anísio Teixeira

Videoconferência mostra boas experiências de Educomunicação

As experiências de Educomunicação desenvolvidas nas escolas da rede estadual foram difundidas para educadores de todas as 33 Diretorias Regionais de Educação (Direc) durante a segunda videoconferência sobre o tema, realizada no Instituto Anísio Teixeira (IAT).

Além de apresentar os produtos do CinemAção, do RadiAção, da impressão e do web método, projetos da coordenação de Educomunicação, a videoconferência teve o objetivo também de propagar a metodologia entre os profissionais da rede estadual da educação.
O evento, que aconteceu na quinta-feira, contou com a participação do secretário da Educação, Adeum Sauer, do coordenador do Núcleo de Comunicação e Educação da Universidade de São Paulo (USP), Ismar de Oliveira, e da professora da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Terezinha Fróes.

"É preciso que os professores compreendam a Educomunicação como mais uma metodologia que busca mudar as práticas curriculares usando as mais diversas tecnologias e não como algo que venha acarretar mais trabalho", explicou o coordenador de Educomunicação da SEC, Marcílio Rocha.

Tendo como metodologia a aprendizagem por meio da produção de material socioeducativo, a Educomunicação tem estimulado alunos e professores a construir conhecimento com base na experiência e experimentação.

Receptividade – A professora de Artes da Escola Raul Sá, Nadir Nóbrega Oliveira, por exemplo, tem se apropriado da metodologia para obter ganhos ainda maiores com os projetos que já desenvolvia na unidade escolar.

"Acredito que é mais uma ferramenta para a educação como um todo, principalmente para a educação que constroi indivíduos", avaliou a educadora, contando ainda que a receptividade ao projeto no ambiente escolar tem sido muito positiva.

"Os alunos viram a produção de cinema de outros colégios e começaram a perceber que eles também são capazes de fazer. Vejo vários aspectos positivos nisso.

Os alunos saem do espaço decoreba e têm a percepção que, com simples aparelhos de celular, podem ampliar o seu conhecimento e sua capacidade de criação", enfatizou ainda a professora.

Projeto vai às escolas da RMS

Nessa primeira etapa, o projeto está presente apenas nas escolas da capital baiana. O próximo passo será levá-lo para municípios da Região Metropolitana de Salvador (RMS) e, depois, para todo o estado.

"Queremos desenvolver práticas curriculares que não sejam focadas em memorização. Na Educomunicação se aprende com ação, participação e experimentos", disse.

O objetivo da SEC é implantar uma nova metodologia nas escolas, contribuindo para novas práticas pedagógicas e a inclusão dos educandos no processo educacional como sujeitos criativos e portadores de poder de intervenção social.

CinemAção: uma aposta do cinema no aprendizado

Uma das apostas da Educomunicação é o projeto CinemAção, criado no intuito de ressignificar a forma de aprender, dando a oportunidade aos estudantes de mostrar que é possível usar o cinema como atividade pedagógica.

Com temas livres, os filmes demonstraram que criatividade não falta no alunado e reforçam a tese do projeto de que, ao inovar, a escola passa a despertar mais interesse. Ao todo, já foram produzidas 20 películas com durações que variam de três a seis minutos e a meta é de ampliar esse número gradativamente.

Para que o projeto tenha êxito, a SEC oferece nas escolas oficinas com professores e alunos sobre roteiro (técnica de filmagem, recursos didáticos audiovisuais), relato de experiências (o making off das produções relatadas pelos alunos) e novos currículos (como construir currículos educomunicativos).

O CinemAção visa desenvolver atividades pedagógicas transdisciplinares por intermédio das linguagens audiovisuais. Trata-se de uma metodologia focada na autoria, na pesquisa, na experimentação e na construção de produtos socioeducativos como princípio educacional.

(fonte: Diário Oficial do Estado da Bahia)

II Vídeoconferência - Metodologia Educomunicativa























Restam poucas vagas para II Vídeoconferência sobre Educomunicação

Restam poucas vagas para II Vídeoconferência sobre Educomunicação

A quantidade de inscrições para a II videoconferência sobre Educomunicação que se realizará no dia 23 demonstrou o interesse pela metodologia educomunicativa. Das 150 vagas oferecidas para assistir a videoconferência de forma presencial, restam apenas 15 vagas para se atingir o limite permitido, faltando ainda 07 dias para conferência on line.

A videoconferência ocorrerá no dia 23 de julho no Instituto Anísio Teixeira (IAT) e vai discutir cinema, rádio, jornal e internet (web) nos processos de produção da rede pública do estado. A conferência terá como palestrante Dr. Ismar de Oliveira, da USP; Dra. Teresinha Fróes, da UFBA e Marcílio Rocha Ramos, Coordenador de Educomunicação da Secretaria de Educação do Estado da Bahia (SEC).

Todas as 32 Diretorias Regionais de Educação já confirmaram a participação por e-mail e telefone. A coordenação também confirmou a participação dos 16 Núcleos de Tecnologia Educacional.

“As novas atividades na rede com a disseminação da metodologia educomunicativa, principalmente através de produtos sócio-educativos como rádio, jornal e cinema revelam o grande interesse dos professores em construir novas formas de produção do conhecimento e mostram que eles estão inquietos e inconformados com a pedagogia da instrução, por perceberem que esta não atende mais os interesses da juventude, tampouco os mobilizam para o conhecimento.” Afirma Marcílio Rocha Ramos, Mestre em Educação e Coordenador de Educomunicação da SEC.

Teoria e Prática – a Educomunicação surge como um campo de síntese dialética entre a Pedagogia e a Comunicação. Segundo Ismar Soares, professor e coordenador do Núcleo de Comunicação e Educação da USP, “O campo da Educomunicação é compreendido como um novo gerenciamento, aberto e rico, dos processos comunicativos dentro do espaço educacional e de seu relacionamento com a sociedade”.

A realidade que se esboça no alvorecer do século XXI mostra a força dos meios de comunicação de massa. Teóricos da comunicação, como Albino Rubin, (professor da Faculdade de Comunicação da Ufba), observam que o mundo vive a “Idade Mídia”, um era em que racionalidade está fundada nas redes rizomáticas da comunicação com vários emissores, a construir uma verdade fragmentada e multifacetada e mundo interconectado – na qual a internet surge como exemplo pungente. Teresinha Fróes e Antônio Cardoso, ao analisarem a Educação a Distância, afirmam que “O contexto atual da sociedade caracteriza-se pela globalização do conhecimento, da economia e da informação. Cada vez mais, os recursos tecnológicos de informação e comunicação se desenvolvem e se aperfeiçoam proporcionando múltiplas alternativas de gear, acessar e disseminar conhecimentos. Com o rápido desenvolvimento tecnológico, há uma constante necessidade de manter-se atualizado e os relacionamentos tornam-se mediados pelas novas tecnologias”.

Como mostra Geneviève Jacquinot (professora da Universidade de Paris 8), “os alunos que chegam hoje à sala de aula estão impregnados, sobretudo televisa”, uma vez que a juventude passa “tanto tempo em frente (e as outras telas) quanto na escola”. E isso já não pode ser mais desconsiderado pelos educadores.

Na metodologia educomunicativa há a percepção de que os meios de comunicação não são como mera ferramenta de instrução. Pelo contrário, procura usar criticamente as Tecnologias de Informação e Comunicação (rádio, internet, jornal, cinema) para a produção horizontal do conhecimento baseada na realidade e na lógica preconizada por Celestin Freinet – de “aprender fazendo”. Ou na apreciação de Donizete Soares (professor de filosofia e diretor do projeto “Cala boca já morreu”), “o neologismo Educomunicação, que em princípio parece a mera junção de Educação e Comunicação, na realidade, não apenas une as áreas, mas destaca de modo significativo, um terceiro termo, a ‘ação’ ”.

É importante notar que Educomunicação não se restringe a trabalhar pontualmente com os meios de comunicação de massa para repassar os conteúdos das disciplinas. A educomunicação supera esta prática instrucionista (basicamente fundada na memorização e repetição de conteúdos fechados e – em muitos casos – distantes da realidade), pois ela coloca o estudante (junto com o professor) como autores e protagonistas do conhecimento, no momento em que eles estão imersos na produção de material sócio-educativos através de um permanente encontro dialógico e horizontalizado. O professor, neste caso, atua mais como um coordenador, tentando fazer com que os educandos partam de sua realidade imediata para entendê-la e modifica-la. Na visão de Donizete Soares, a educomunicação possui a “capacidade de entrecruzar saberes, promovendo a interlocução ou a conversa entre os que constroem e/ou os que utilizam desses saberesapacidade de entrecruzar saberes, promovendo a interlocuçcom os estudantespaç”.

Por isso que pesquisadoras como Gabriela Felippe Rodrigues Metzker (jornalista, educomunicadora e mestranda em Ciências da Comunicação na USP) encaram a educomunicação como uma forma de “promover a educação emancipatória, aquela que prepara o sujeito para pensar, desenvolver sua consistência, seu senso crítico”. Já Ismar Soares lembra “que ‘produção do conhecimento’, ‘tecnologias da informação’ e ‘cidadania’ parecem aproximar-se substancialmente, toda vez que agentes sociais intervêm partir de determinada perspectiva sócio-política. Neste sentido, reafirma-se, com ênfase, o papel próprio da liderança, tanto no denominado ‘movimento popular’ quanto no mundo da educação formal. Em ambos, desponta a figura do educomunicador”.

Devido a isso, essa metodologia parece na escola não como mais uma disciplina na grade curricular, e sim, como um aspecto trans e multidisciplinar (da mesma forma como a educação ambiental, por exemplo). Surge como um campo de convergência da comunicação com as demais áreas do conhecimento.

A partir destas colocações teóricas (rapidamente esboçadas acima) é que serão feitas as discussões na videoconferência. Logo abaixo, segue os links com alguns textos para maior conhecimento sobre o tema.

Pauta da Videoconferência

Articuladores
Ismar de Oliveira - Professor da USP, consultor do MEC (§ Políticas Públicas de Educomunicação, § Experiências e pesquisas em educomunicação)
Marcílio Rocha Ramos - Coordenador de Educom (§ Metodologia educomunicativa;
§ Projetos Educomunicativos da rede, na Bahia)
Teresinha Fróes – Professora UFBA. Coordenadora do doutorado em Difusão do Conhecimento (§ Novos espaços de aprendizagem com as tecnologias.)

Links

educomunicação - o que é isto? (Donizete Soares)
http://www.portalgens.com.br/baixararquivos/textos/educomunicacao_o_que_e_isto.pdf
o que é um educomunicador? (Geneviève Jacquinot)
http://www.usp.br/nce/wcp/arq/textos/11.pdf
educação e comunicação: diálogo ou duelo? (Profa. Rosalia Duarte)
http://www.usp.br/nce/wcp/arq/textos/54.pdf
raízes educomunciativas: do conceito à prática (Cláudia Lago e Patrícia Horta Alves)
http://www.usp.br/nce/wcp/arq/textos/16.pdf
o perfil do educomunicador (Ismar de Oliveira Soares)
http://www.usp.br/nce/wcp/arq/textos/29.pdf
uma educomunicação para a cidadania (Ismar de Oliveira Soares)
http://www.usp.br/nce/wcp/arq/textos/6.pdf
alfabetização e educomunicação (Ismar de Oiveira Soares)
http://www.usp.br/nce/wcp/arq/textos/89.pdf
construção do conhecimento em uma comunidade virtual de aprendizagem (Teresinha Fróes e Antonio Cardoso)
http://www.cinform.ufba.br/7cinform/soac/papers/8132dc0b68fac2a4e1b28d7af19e.pdf
práticas pedagógicas utilizando um ambiente virtual de aprendizagem para construção colaborativa do conhecimento (Teresinha Fróes e Antonio Cardoso)
http://dgz.org.br/jun08/art_03.htm

Videoconferência terá participação dos professores Ismar de Oliveira [USP] e Teresinha Fróes [UFBA]

Videoconferência terá participação dos professores Ismar de Oliveira [USP] e Teresinha Fróes [UFBA]

Videoconferência terá participação dos professores Ismar de Oliveira [USP] e Teresinha Fróes [UFBA]

Coordenação de novas mídias na escola vai realizar discussão on line sobre utilização de cinema, jornal, rádio e web como novos espaços de aprendizagem

A mídia-educação é tema da segunda videoconferência em Educomunicação da Secretaria de Educação do Estado da Bahia, dentro das proposições do MEC da educação por área de conhecimento. A reunião on line – que ocorrerá no dia 23 de julho das 08h30 às 12h - é uma realização da Diretoria de Currículos Especiais, através da Coordenação de Educomunicação da Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC).

A educomunicação se propõe articular a produção do conhecimento com base na realização de produtos sócio-educativos, na experimentação com os recursos das tecnologias da comunicação e da informação, e práticas pedagógicas voltadas para a realidade imediata dos educandos, em torno das quais são construídas questões para reflexão e ação da escola com a comunidade.

A Conferência on line vai ocorrer a partir do Instituto Anísio Teixeira e tem confirmada a participação do professor da Universidade de São Paulo, Ismar de Oliveira, coordenador do Núcleo de Comunicação e Educação da USP e consultor do MEC e da professora da Universidade Federal da Bahia, Teresinha Fróes, consultora da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior e professora-adjunta da Universidade Federal da Bahia.

A videoconferência terá como convidados os diretores e coordenadores das Diretorias Regionais (Direc) e dos Núcleos de Tecnologias Educacionais (NTE), educadores e técnicos envolvidos com a educação e produção de mídias. A videoconferência poderá ser acompanhada também de forma presencial, em um dos auditórios do IAT. Neste caso, o interessado deve se inscrever por telefone (3115-8951) ou por e-mail (educom@sec.ba.gov.br). As vagas são limitadas (150 lugares).

Temática - A temática da conferência on line está voltada para as experiências dos educadores da rede com a metodologia educomunicativa e os projetos da Coordenação de Educomunicação: Cinemação [filmes e videoreportagens com máquina de celular]; Radiação [rádios web e atividades com radiodifusão]; Impressão [produção de leitura crítica e ativismo com jornal escolar e comunitário]; Web-método [desenvolvimento de atividades com suporte da internet e TIC].

São estas experiências que vão alimentar também as discussões na videoconferência e oferecer respostas a questões como:

§ O que é a metodologia Educomunicativa?

§ Como relacionar as áreas de conhecimento com realização de produtos sócio-educativos?

§ Qual a relação do cinema, rádio, jornal, web com a educação? Qual o papel do educador e

do educando nos processos?

§ Como fazer filmes com máquina de celular? Como editar as produções?

§ Quais as aprendizagens que ocorrem com as práticas audiovisuais?

§ Como avaliar as produções dentro do currículo da escola?

O foco da proposta educomunicativa com base no currículo por área de conhecimento está voltado para realização pelos educadores e educandos de projetos e atividades com a escola e a comunidade, associando teoria e prática, tecnologia e participação, realização de produtos sócio-educativos e empoderamento coletivo.

Um dos projetos da coordenação de Educomunicação que vem mobilizando a juventude estudantil para as práticas com audiovisual é o Cinemação. Há mais de um ano, a Coordenação de Educomunicação vem realizando produções com cinema nas escolas de educação integral utilizando apenas as filmadoras de celulares.

As produções dos educandos foram divulgadas no DVD “Cinemação: uma idéia na cabeça e um celular na mão”, composto de 11 filmes e estão disponíveis na Secretaria da Educação e no site: http://www.sec.ba.gov.br/. Agora o projeto está se estendendo para toda a rede pública do Estado.


Pauta da videoconferência

Articuladores
01) Ismar de Oliveira - Professor da USP e consultor do MEC. Falará sobre:
§ Políticas Públicas de Educomunicação
§ Experiências e pesquisas em educomunicação
02) Marcílio Rocha Ramos - Coordenador de Educomunicação. Falará sobre:
§ Metodologia educomunicativa;
§ Projetos Educomunicativos da rede, na Bahia

Teresinha Fróes – Professora UFBA e Coordenadora do doutorado em Difusão do Conhecimento. falará sobre:
§ Novos espaços de aprendizagem com as tecnologias.

quarta-feira, 31 de dezembro de 1969

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